Um ciclo que fica por fechar

 


No dia onze de novembro por volta das dezanove horas toca o meu telemóvel, era o numero do meu pai, achei estranho mas atendi, e não era ele do outro lado era a minha irmã e não tinha nada boas noticias.

 E então é quando ela me diz que a minha mãe tinha morrido nas mãos dela, no dia de S. Martinho onze de novembro ás desaseis e trinta, e eu estava internado no hospital sem poder lá ir.

 Foi muito difícil gerir todas as emoções que estava a sentir na altura, depois de ela me contar como foi tudo e desligar, a primeira coisa que fiz foi ligar para a minha grande amiga Sílvia Rosa, que me tem apoiado nestas batalhas todas, tem me apoiado ela e o marido José Rosa que esta a oito mil quilómetros de distancia mas todos os dias envia uma mensagem para saber como estou.

Voltando ao telefonema, segundo as enfermeiras a minha mãe no dia antes esta bastante controlada e consciente do que estava a acontecer, disse as enfermeiras que eu estava no hospital de Santa Maria a lutar contra um tumor que já me tinha obrigado a fazer uma amputação da perna esquerda, nessa tarde começou a ficar muito agitada e os médicos decidiram administrar morfina.

Ela tinha dado entrada no hospital de Santarém, com problemas nos rins e das duas vezes foi transferida para Torres Novas, desta ultima vez já não voltou.

Então nesse mesmo dia dez de novembro, o médico ligou para o meu pai a dizer que se a queria ver ainda com vida que fosse lá no dia seguinte, o meu pai ligou logo para a minha irmã a contar e ela veio logo do Algarve para estar lá com ela ainda com vida, e conseguiu estar, ela deixou se ir depois de ter estado a ultima vez com o marido e a filha.

Eu não podendo estar lá também tinha um ciclo para fechar, e consegui fechar e despedir me dela.

Pedi então há minha grande amiga Sílvia para ir ao funeral em minha representação.

      

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