Até no hospital encontra-se racistas
Ora então quando estava a fazer a preparação para a operação, que consistia em tomar um medicamento para ficar com os intestinos limpos.
Digamos que chega a uma altura já só sai agua….
No sábado deu entrada um rapaz brasileiro com dois braços partidos e provavelmente o joelho também com algumas mazelas. Coitado do rapaz sempre que lhe caia o fone do ouvido lá ia eu colocar lhe novamente no ouvido, mas não e para falarmos dele que aqui estamos.
Estava também dou senhores de mais idade, um deles deslocava se na cadeira de rodas, e nesse dia quem estava de serviço era uma enfermeira africana e uma auxiliar também africana.
Eu tinha ido fazer um exame e quando voltei ao quarto estava esse senhor que se deslocava de cadeira de rodas, aos gritos porque tinha feito as necessidades e ninguém o vinha limpar.
Entretanto entra a auxiliar no quarto e diz para o senhor ter calma que se não tinha lá ido era porque não teve tempo para isso. O homem lá se calou e ligou para a esposa, e o que ele disse a seguir é revoltante.
Então o senhor diz alto e bom som para todos ouvirmos, que ela tinha que fazer uma reclamação por escrito para a direção do hospital, que estava há mais de uma hora todo burrado. E que não se podia esperar outro tipo de atendimento vindo de pessoas daquela cor, que vem de africa a pensar que são alguma coisa num pais de brancos, e que não queria voltar a ser tratado estas coisas negras.
Ao ouvir isto deu me uma revolta que não consegui ficar calado, e perguntei ao senhor racista se a enfermeira ou a auxiliar e ele mesmo estivessem sem pele, se ela falava da mesma forma, se ele por acaso sabia se estava alguma pessoa de cor no corpo de enfermagem do bloco, e que ele já tinha idade mais que suficiente para ter juízo.
Esta é uma de muitas que tenho enquanto estive na enfermaria internado..
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